terça-feira, 22 de abril de 2008

TÁXI! UMA ALTERNATIVA DE TRANSPORTE, QUE VALE A PENA EXPERIMENTAR!!!!!!!!!!!


O táxi é um tipo de transporte público individual na qual os passageiros têm ampla escolha de local de embarque ou desembarque, o que não acontece com as modalidades de transporte em massa.
A diferença dos táxis dos transportes em massa é o fato do passageiro pagar o valor em quilômetros rodados, cujo cálculo é automaticamente efetuado num taxímetro.
Além da cobrança ao quilômetro, o taxímetro também computa a hora parada. A cada fração de km rodado, damos o nome de bandeirada, cujo valor inicial pode ser diferente do valor do km rodado.

Normalmente as cidades possuem regulamentos
próprios para o controle e fiscalização desta modalidade de transporte, que nas metrópoles é amplamente utilizada, por ser um meio de transporte cômodo, seguro, confortável e relativamente barato, já que não há necessidade de pagar por estacionamentos ou ficar preocupado se o veículo está ou não em um lugar seguro.

É por esses e outros motivos que o tàxi se transformou em um transporte muito procurado por todos os tipos de classe social. A própria correria do dia a dia e a necessidade de uma segurança pessoal, faz com que as pessoas escolham muitas vezes pegar um táxi do que tirar o próprio carro da garagem, é o que pensa o administrador de empresas José Eustáquio, que diz ser um usuário diário do táxi, pela rapidez, segurança e comodidade. Ele afirma que o transporte coletivo deixa muito a desejar.
Ouça a seguir a declaração de José Eustáquio.



Taxista há quase 30 anos, Raimundo Armando,70 anos (foto), se diz orgulhoso pelo que faz. “Além de motorista a gente acaba se tornando meio psicólogo, a cada dia escutamos histórias diferentes, e acabamos dando conselhos, que muitas vezes são ouvidos, adoro o que faço, e tenho orgulho de passar essa profissão a meus filhos. A única reclamação que Raimundo tem a fazer é sobre o trânsito. “É cansativo rodar o dia inteiro nesse trânsito caótico, tem muito carro pra pouco espaço”, afirma.

O técnico em informática Vinícius Araújo, também é um adepto ao táxi e recomenda a todos esse meio de transporte. Veja a entrevista com Vinícius.

sábado, 5 de abril de 2008

" PALESTRA COM DOMINGOS MEIRELLES"


O jornalista Domingos Meirelles participou de uma palestra na academia de letras de Belo Horizonte na quinta feira (03/04/2008). A palestra foi aberta a todos, mas teve uma presença marcante de estudantes e professores de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá.
Meirelles contou um pouco da sua vida particular e profissional. Nascido de uma família simples, Domingos trabalhava vendendo e consertando máquinas de escrever, no prédio do jornal “A última Hora” no Rio de Janeiro, onde ficava prestando atenção em todos que entravam, foi ai que surgiu a oportunidade de trabalhar dentro do jornal, e depois dessa oportunidade não parou mais.
O jornal era de resistência e fazia denúncias políticas. Era o único jornal que resistia ao golpe de 64, enquanto que o restante não ficava contra e apenas relatava o que estava acontecendo. Por ser um jornal de resistência o Último Hora sofreu uma invasão de um grupo militar que destruiu todo o jornal. Mas isso não impediu que ele continuasse seu trabalho. O jornalista foi convidado a trabalhar na editora Abril. Depois foi convidado a trabalhar na revista “Realidade”, onde fez duas matérias de muito sucesso. “Um cego tira carteira de motorista” e “Quarenta e oito carros roubados no Brasil circulam no Paraguai”.
Domingos Meirelles trabalhou também no Jornal da Tarde, Jornal O Globo, Jornal O Estadão e depois de passar por todos esses veículos impressos é que foi para a televisão. “Fui mal recebido pela TV Globo. Participei do Jornal Nacional aos trancos e barrancos e depois fui para o Fantástico, onde fui bem recebido”, declarou.
Seu trabalho como jornalista rendeu alguns livros de documentários, entre eles As noites das grandes fogueiras, sobre a Coluna Prestes e 1930: os órfãos da Revolução, sobre o período compreendido entre 1927 e a Revolução de 1930.
Meirelles contou emocionado que teve dois exemplos de leitores de seus livros. “São cidadãos simples e humildes que leram o meu livro e que sem ter comprado, mas mesmo assim o leram. Um frentista no Rio de Janeiro e um funcionário do hotel Eldorado, também no Rio, que foi ao meu quarto pegar minha roupa para passar e me disse que já tinha lido meu livro duas vezes em uma biblioteca pública”, lembrou.
Sobre a profissão, ele diz está muito feliz, e disse para os estudantes não desanimarem. “Continuem em busca de seus sonhos, essa profissão de jornalista é muito gratificante, somos reconhecidos pelo que fazemos, e não pelo que somos”.